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Empresas querem criar o dia nacional fora do escritório para aumentar a qualidade de vida
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Empresas querem criar o dia nacional fora do escritório para aumentar a qualidade de vida
O Out of Office Day assinala-se a 7 de Março e tem 22 organizações aderentes. A intenção é criar um evento anual.
Marcos Santos dispara estatísticas ao telefone. Portugal é o país europeu da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) onde se trabalha mais horas por dia (nove, em média), mas sem reflexos na produtividade. Um estudo da Microsoft, onde Marcos trabalha como gestor do Office, revela que 68% dos trabalhadores portugueses são mais produtivos quando trabalham fora do escritório. E 82% fazem horas extra, 63% dos quais no local de trabalho. Ao mesmo tempo, 81% das empresas usam banda larga. E usam vários dispositivos, entre computadores portáteis, smartphones ou tablets.
Com os números em cima da mesa, nasceu um movimento que já conta com 22 aderentes, entre empresas, associações patronais ou outras instituições. O objectivo é simples: assinalar, a 7 de Março, o dia fora do escritório ou Out of Office Day, como é divulgado pelos seus promotores.
"Olhando para outras iniciativas que foram introduzidas em países como o Canadá, o Reino Unido, a Suíça e a Alemanha, achámos que era o momento oportuno para lançar este desafio", conta Marcos Santos. O passo seguinte é instituir um dia nacional dedicado ao trabalho à distância para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, reduzir custos das empresas, aumentar a produtividade e diminuir o impacto ambiental.
Num café, em casa, num bar de praia, onde houver acesso à Internet, qualquer local pode servir de escritório. Marcos Santos, que é o porta-voz da iniciativa impulsionada pela Microsoft, explica que este é um desafio às organizações e à forma como se trabalha e se melhora a produtividade, reduzindo custos.
"Tudo tem impacto. No tempo que as pessoas poupam, no ambiente, há menos viagens, menos carros, menos filas de trânsito", conta. Outro estudo da consultora Forrester revela que as poupanças com as viagens rondam, no mínimo, os 25% quando se trabalha à distância.
Estar fora do escritório por um dia não significa "trabalhar mais". "Quer dizer que cumpro as minhas tarefas de forma mais independente, consigo cumprir os meus objectivos sem estar limitado ao local onde estou", acrescenta Marcos Santos.
Na Jones Lang LaSalle, 7 de Março vai ser um dia diferente. Pedro Lancastre, director-geral da consultora imobiliária, vai aproveitar a iniciativa para fazer uma experiência. "Não controlamos o tempo que as pessoas cá estão a trabalhar, mas sim os objectivos que atingem. Se, depois desse dia, todos chegarem aqui a dizer que há muitas vantagens, não hesito em aderir mais", diz ao PÚBLICO.
Entre os 50 trabalhadores, cerca de 20 deverão trabalhar fora do escritório. É que nem todas as funções se adaptam ao trabalho à distância.
"Trabalhamos muito em equipa, e uns com os outros, e esta proximidade ajuda-nos muito. Teremos sempre de estar perto, mas pensamos que é possível dar flexibilidade", sustenta. Na prática, o que interessa é o resultado. "As pessoas têm de ser dinâmicas, não interessa onde estão. Espero que as empresas nacionais e as grandes organizações não tenham medo e confiem nos colaboradores, que acreditem que podem produzir tanto ou mais do que no escritório".
Além das empresas que até agora aderiram (desde consultoras, a tecnológicas ou da área de recursos humanos), há ainda a Fundação Champalimaud, o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMOT) ou a Confederação dos Serviços de Portugal (CSP).
Gonçalo Lage, secretário-geral da CSP, diz que, entre os associados, as tecnologias da informação são consideradas áreas prioritárias, por isso, "faz sentido aderir à iniciativa". "Já o fazemos de forma mais informal no nosso dia-a-dia com os nossos telemóveis e tablets, e trata-se de formalizar um dia em que não nos sentimos coibidos de usar estes meios".
Cumprir todas as tarefas exigidas mas fora das paredes de um escritório não é uma prática disseminada, lamenta Gonçalo Lage, lembrando que o país está à frente no número de telemóveis per capita ou nos índices europeus sobre a disponibilidade de Internet em banda larga. "Ainda falta dar o passo seguinte, que é permitir uma dinâmica e facilidade de deslocação e de trabalho à distância", refere.
Além da poupança de custos (menos electricidade gasta nas empresas, por exemplo), o dia pode ser tão ou mais produtivo. "As pessoas trabalham, resolvem problemas e cumpriram os objectivos. Não é um dia de passeio", defende Gonçalo Lage.
O porta-voz do Out of Office Day, Marcos Santos, acredita que a tendência para transformar qualquer local num bom escritório veio para ficar. "É uma opinião pessoal, mas penso que há uma enorme tendência. Há empresas que têm dias específicos em que os funcionários podem trabalhar a partir de casa. Há empresas que se dedicam a criar espaços de escritório partilhados, sem serem institucionais", exemplifica. É o caso da Microsoft, onde não há lugares fixos para trabalhar.
publico.ptMarcos Santos dispara estatísticas ao telefone. Portugal é o país europeu da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) onde se trabalha mais horas por dia (nove, em média), mas sem reflexos na produtividade. Um estudo da Microsoft, onde Marcos trabalha como gestor do Office, revela que 68% dos trabalhadores portugueses são mais produtivos quando trabalham fora do escritório. E 82% fazem horas extra, 63% dos quais no local de trabalho. Ao mesmo tempo, 81% das empresas usam banda larga. E usam vários dispositivos, entre computadores portáteis, smartphones ou tablets.
Com os números em cima da mesa, nasceu um movimento que já conta com 22 aderentes, entre empresas, associações patronais ou outras instituições. O objectivo é simples: assinalar, a 7 de Março, o dia fora do escritório ou Out of Office Day, como é divulgado pelos seus promotores.
"Olhando para outras iniciativas que foram introduzidas em países como o Canadá, o Reino Unido, a Suíça e a Alemanha, achámos que era o momento oportuno para lançar este desafio", conta Marcos Santos. O passo seguinte é instituir um dia nacional dedicado ao trabalho à distância para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, reduzir custos das empresas, aumentar a produtividade e diminuir o impacto ambiental.
Num café, em casa, num bar de praia, onde houver acesso à Internet, qualquer local pode servir de escritório. Marcos Santos, que é o porta-voz da iniciativa impulsionada pela Microsoft, explica que este é um desafio às organizações e à forma como se trabalha e se melhora a produtividade, reduzindo custos.
"Tudo tem impacto. No tempo que as pessoas poupam, no ambiente, há menos viagens, menos carros, menos filas de trânsito", conta. Outro estudo da consultora Forrester revela que as poupanças com as viagens rondam, no mínimo, os 25% quando se trabalha à distância.
Estar fora do escritório por um dia não significa "trabalhar mais". "Quer dizer que cumpro as minhas tarefas de forma mais independente, consigo cumprir os meus objectivos sem estar limitado ao local onde estou", acrescenta Marcos Santos.
Na Jones Lang LaSalle, 7 de Março vai ser um dia diferente. Pedro Lancastre, director-geral da consultora imobiliária, vai aproveitar a iniciativa para fazer uma experiência. "Não controlamos o tempo que as pessoas cá estão a trabalhar, mas sim os objectivos que atingem. Se, depois desse dia, todos chegarem aqui a dizer que há muitas vantagens, não hesito em aderir mais", diz ao PÚBLICO.
Entre os 50 trabalhadores, cerca de 20 deverão trabalhar fora do escritório. É que nem todas as funções se adaptam ao trabalho à distância.
"Trabalhamos muito em equipa, e uns com os outros, e esta proximidade ajuda-nos muito. Teremos sempre de estar perto, mas pensamos que é possível dar flexibilidade", sustenta. Na prática, o que interessa é o resultado. "As pessoas têm de ser dinâmicas, não interessa onde estão. Espero que as empresas nacionais e as grandes organizações não tenham medo e confiem nos colaboradores, que acreditem que podem produzir tanto ou mais do que no escritório".
Além das empresas que até agora aderiram (desde consultoras, a tecnológicas ou da área de recursos humanos), há ainda a Fundação Champalimaud, o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMOT) ou a Confederação dos Serviços de Portugal (CSP).
Gonçalo Lage, secretário-geral da CSP, diz que, entre os associados, as tecnologias da informação são consideradas áreas prioritárias, por isso, "faz sentido aderir à iniciativa". "Já o fazemos de forma mais informal no nosso dia-a-dia com os nossos telemóveis e tablets, e trata-se de formalizar um dia em que não nos sentimos coibidos de usar estes meios".
Cumprir todas as tarefas exigidas mas fora das paredes de um escritório não é uma prática disseminada, lamenta Gonçalo Lage, lembrando que o país está à frente no número de telemóveis per capita ou nos índices europeus sobre a disponibilidade de Internet em banda larga. "Ainda falta dar o passo seguinte, que é permitir uma dinâmica e facilidade de deslocação e de trabalho à distância", refere.
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