Hipermercados Continente em Angola em 2014

O projeto expansão dos hipermercados Continente em Angola está "em curso", disse esta quinta-feira o presidente executivo da Sonae MC, Luís Moutinho, admitindo que a abertura das primeiras lojas acontecerá no próximo ano.


Questionado pela Lusa sobre a internacionalização dos hipermercados em Angola, Luís Moutinho disse que o grupo "ainda não está a operar, mas tem o projeto em curso".

O projeto "está a andar ao ritmo que tem que andar, são processos morosos" e inclui aspetos como a logística ou a formação dos recursos humanos, acrescentou.

Quanto ao arranque dos hipermercados em Angola, Luís Moutinho afirmou que "loja aberta não será este ano". Questionado sobre se as aberturas poderão acontecer em 2014, o gestor respondeu: "Sim, talvez para o ano".

Em janeiro do ano passado, o presidente executivo da Sonae, Paulo Azevedo, tinha adiantado que o projeto do grupo em Angola estava pronto para arrancar.

Na altura, previa-se entrada em funcionamento dos hipermercados Continente em Angola este ano.

Luís Moutinho falou à Lusa por ocasião da apresentação de um novo conceito de loja Continente em Cascais.

A remodelação do espaço de Cascais "traz, desde logo, uma gama mais variada, com mais serviços. Por exemplo, é possível comer um gelado, comprar sushi acabado de fazer ou até mesmo ter massagens", explicou o gestor.

Além disso, esta unidade tem equipamentos mais modernos e apresenta uma "preocupação muito grande pela eficiência em termos energéticos". Este conceito, disse, "vai ser replicado em algumas lojas".

Questionado sobre o valor do investimento, Luís Moutinho disse apenas que "foram vários milhões", escusando-se a avançar detalhes.

Atualmente, a Sonae MC conta com cerca de 180 lojas de base alimentar, desde os formatos de maior dimensão, que são o Continente, como os de média dimensão, onde está o Continente Modelo e os de conveniência, neste caso o Modelo Bom Dia.

Em relação a novas aberturas de hipermercados em Portugal este ano, Luís Moutinho disse que o grupo tem um plano de expansão.

"Acreditamos que é possível chegar a outras geografias onde ainda não temos a representatividade" desejada. "Ainda há espaço em Portugal para continuar a abrir lojas, mas mais lojas de conveniência e de proximidade", disse.

jn